O trânsito na parte inferior do Complexo Viário Engenheiro José Luiz Borges Garcia, a Trincheira Jurumirim, foi liberado a manhã desta sexta-feira (28).
A obra – projetada para a Copa do Mundo de 2014 e nunca entregue oficialmente ao Estado – precisou passar por intervenções de recuperação.
Para recuperar as paredes e a pista da parte interna da estrutura, a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) investiu até o momento R$ 10,5 milhões.
A partir de agora, serão realizadas intervenções na parte superior do local.
O orçamento total da obra é de R$ 14,2 milhões, em recursos próprios do Governo do Estado.
O governador Mauro Mendes (DEM) afirmou que a intervenção foi feita para dar condições adequadas a estrutura.
“Era uma obra lamentável, com muitos vícios, muitas falhas de construção, pavimento comprometido. A Sinfra-MT fez todo o projeto, estamos liberando essa etapa e agora vamos para a parte superior. É mais uma daquelas obras da Copa que estamos colocando em condições adequadas, para que a gente possa sepultar de vez essa parte da história que não orgulha nenhum de nós”, afirmou ele.
O secretário de Infraestrutura e Logística, Marcelo de Oliveira, destacou que essa é uma importante etapa para a conclusão da obra, mas lembrou que ela ainda não está pronta.
“Temos hoje já 80% da solução do problema da trincheira Jurumirim, mas agora temos que resolver a parte de cima e começar o trabalho o mais rápido possível, inclusive para não prejudicar tudo o que foi feito na parte inferior”.
O que foi feito
Iniciada em junho de 2021, a recuperação da trincheira buscou resolver uma série de patologias apresentadas desde 2014. Foi retirada toda a capa asfáltica e refeito o sistema de drenagem e de base.
O sistema de iluminação também precisou ser trocado, para garantir luminosidade adequada à trincheira e garantir maior segurança aos condutores.
Interdições parciais
Sobre os serviços a serem realizados na parte superior, o secretário Marcelo de Oliveira explicou que não haverá interdição total, que a intenção é realizar os trabalhos em partes, como forma de não prejudicar os motoristas e o comércio.
“Faremos isso para não prejudicar o comércio, que sofreu na época que a obra foi construída, sofreu durante a pandemia, agora com essa correção. Vamos falar com a empresa para fazer serviços no período noturno e nos fins de semana, para não comprometer a região e em até 90 dias estará tudo pronto”.
Entre os serviços a serem realizados na parte superior está a troca das juntas de dilatação, equipamentos fundamentais para a estrutura da trincheira e que estão danificados. Também serão corrigidos problemas nas rotatórias, patologias no asfalto e aplicação de microrrevestimento e sinalização.