Um policial penal e outras três pessoas foram flagradas tentando fraudar uma das provas do concurso da Segurança Pública realizadas no domingo (20). Os quatro foram encaminhados à delegacia de Cáceres e excluídos da seleção.
Após investigação para apurar denúncia de que um candidato teria contratado uma pessoa para fazer a prova em seu lugar, a equipe da Polícia Civil em Cáceres chegou a um dos locais de prova e constatou que a pessoa que estava no local tinha características físicas totalmente diferente do candidato do concurso.
A pessoa que, em tese, estava em lugar do candidato foi retirada da sala pela coordenação do concurso e levada para outro ambiente da escola, onde confessou aos policiais que faria a prova em lugar de um candidato, como um favor.
Esta pessoa se identificou como agente penitenciário e professor de cursinho e que o candidato faria a prova no seu lugar em outra sala, utilizando seus documentos, ou seja, se passando pelo professor do cursinho.
Os policiais civis identificaram o segundo suspeito em outro local e com ele foi localizado um documento em nome do agente penitenciário. Ao encaminhá-lo para a viatura, os investigadores notaram um volume na sua cintura.
Questionado pelos policiais, ele confessou ser um celular, que estava envolto em material com silicone para tentar dissimular o sinal e a fiscalização. Disse ainda que pelo celular, o falso candidato (professor), que faria a prova em outro local, passaria as respostas da prova.
O professor de cursinho confessou que mais dois comparsas também estavam envolvidos na fraude e seriam beneficiados. Estes dois foram localizados pela equipe policial e conduzidos à Delegacia de Cáceres.
Os dois também são alunos do professor de cursinho, que é agente penitenciário. Com eles também foram encontrados aparelhos celulares escondidos em uma caixa de silicone, como tentativa de burlar a fiscalização. Conforme declarações dos suspeitos, eles haviam combinado sinais para o recebimento das respostas da prova.