A Polícia Federal dearticulou um grupo criminoso que atuava no setor de vigilância privada sem autorização. Por meio da Operação Pávla, os agentes cumpriram mandados de busca e apreensão na manhã desta quarta-feira (16).
Ao todo, são duas ordens de busca e apreensão cumpridas em Pontes e Lacerda e Vila Bela da Santíssima Trindade.
Durante a investigação, foi constatado que o grupo contratado para prestação de serviços de segurança privada não possuía autorização da Polícia Federal para desempenhar as atividades.
As pessoas trabalhavam na ilegalidade sem possuir a habilitação devida para o exercício da profissão de vigilante.
Os investigados anunciavam serviços de segurança tática, inclusive com postagens em mídias sociais portando armas de fogo, no entanto, nenhuma delas possuía o registro de porte de arma de fogo vigente.
O monopólio do uso da força pertence ao Estado e a quem por ele autorizado, sendo que apenas empresas autorizadas pela Polícia Federal podem exercer atividades de segurança privada definidas na Lei nº 7.102/1983, ainda que sem utilização de armas de fogo.
A Polícia Federal alerta para o risco na contratação de serviços de segurança privada clandestina, visto que além de não ter profissionais qualificados na prestação dos serviços, aumenta-se consideravelmente o risco de ocorrência de ações criminosas e a responsabilização criminal dos contratantes deste tipo de serviço.
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