sexta-feira, 22 de novembro de 2024
InícioCidadesExames confirmam dois casos positivos de varíola dos macacos em Cuiabá
AMOSTRAS CONCLUÍDAS

Exames confirmam dois casos positivos de varíola dos macacos em Cuiabá

Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) confirmou os casos

A secretaria de Saúde de Cuiabá comunicou os dois casos suspeitos de Monkeypox (Varíola dos Macacos) que estavam sendo investigados na Capital tiveram o resultado positivo para a doença.

Os registros são de dois homens de 34 e 29 anos de idade.

Eles começaram a ser monitorados nos dias 26 e 27 de julho, respectivamente.

As amostras dos exames foram coletadas pela equipe de Vigilância e encaminhadas para o Laboratório Central do Estado, que por sua vez direcionou para o laboratório da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

A unidade tem atuado como referência nacional para a análise do material.

Segundo a gerente de Vigilância Epidemiológica, Flavia Guimarães, os dois indivíduos devem permanecer em isolamento até o desaparecimento completo das lesões.

“O tempo de isolamento pode variar um pouco, porque tem que ser feito até o surgimento de uma nova pele nas lesões, depois que as crostas caírem”.

Em Mato Grosso, outros seis casos estão em investigação, sendo dois em Várzea Grande, três em Rondonópolis e um em Sorriso.

Sinais e Sintomas

Febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, linfonodos (em humano) inchados (íngua), calafrios (arrepios), exaustão (cansaço) estão entre os sintomas da doença.

Dentre 1 a 3 dias (as vezes mais) após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea (lesão na pele), geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo.

Na fase final, na lesão há uma crosta. Em caso suspeito, realizar o isolamento imediato do indivíduo.

O período de incubação é tipicamente de 6 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias. Quando a crosta desaparece, a pessoa deixa de infectar outras pessoas.

O isolamento do indivíduo só deverá ser encerrado após o desaparecimento completo das lesões.

Transmissão

A principal forma de transmissão da doença é por meio de relação sexual, mas não é a única. Ela ocorre quando uma pessoa entra em contato com o vírus,  podendo ser através do contato com animal doente, materiais ou humanos contaminados.

A transmissão entre humanos pode ocorrer por secreções respiratórias (gotículas), através de lesão na pele (mesmo que não seja visível), por meio de objetos recentemente contaminados e por meio de fluidos corporais e secreções das membranas mucosas (olhos, nariz ou boca).

Pessoas que apresentarem sintomas devem procurar atendimento médico e informar se tiveram contato com animal ou humano doente ou material contaminado ou viagem para o exterior no último mês antes do início dos sintomas.

Importante ressaltar que animais sadios não transmitem a doença.

Mais lidas nesta categoria
- Publicidade -spot_img

Siga-nos nas redes sociais

31FãsCurtida
18,052SeguidoresSeguir
3,191SeguidoresSeguir
597InscritosInscreva-se