sexta-feira, 18 de outubro de 2024
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“Não é hora de politizar a dor de ninguém para se promover”, defende secretário

O secretario de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, pediu união entre os gestores quanto à condução da pandemia da Covid-19 e afirmou que “não é o momento de politizar a dor de ninguém para se promover”. Os apontamentos do gestor foram feitos em entrevista ao Jornal da CBN Cuiabá, na manhã desta segunda-feira (15).

À reportagem, o secretário apontou que a pandemia trouxe um momento “terrível” para a vida dos cidadãos e acrescentou que qualquer um que se aproveite do período para promoção pessoal estaria “dando um tiro no pé”.

“Acho que está na hora de união dos governos federal, estadual e municipais. Existem políticas que são feitas pelos municípios, outras pelos estados e pelo governo federal, cada uma dentro da sua autonomia constitucional. Não é o momento de politizar a dor de ninguém, o sofrimento de ninguém, nem econômico e nem em termos de saúde, para tentar se promover”, disse Miranda.

“Qualquer gestor que estiver se utilizando desse momento terrível na vida dos cidadãos, e agora estou falando do cidadão cuiabano, está dando um tiro no pé. Não é o momento para isso, é um momento de união. E aí seja o governador, seja o prefeito da Capital, tem que sentar na mesa como gente grande. Como uma pessoa que recebeu uma procuração da população para cuidar dessa população e se unir para enfrentar essa pandemia”, reiterou.

O secretário foi questionado se as sucessivas desavenças entre o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), e o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), teriam motivação eleitoral com a aproximação da disputa para o Palácio Paiaguás em 2022. Em resposta, Miranda afirmou que a gestão estadual faz mais do que fala, deixando um vácuo sobre a atuação do chefe do Executivo municipal.

“Da parte do governador Mauro Mendes não existe isso. Existe uma responsabilidade muito grande para combater essa crise sanitária que estamos vivendo. E estão aí as ações que são concretas. Quero dizer, ninguém está falando e não fazendo. Está mais fazendo e não falando. E nós vamos continuar, quando digo nós governo do Estado, a despeito de quem quer que queira estar ao nosso lado ou não. Se o prefeito municipal é parceiro, vamos trabalhar. Se não é parceiro, vamos trabalhar da mesma forma. Porque antes do prefeito está a população”, finalizou.

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