sábado, 21 de dezembro de 2024
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RELATÓRIO SOBRE URNAS

Deputada eleita ironiza despacho de Moraes e diz não temer perda de mandato

Partido do presidente Bolsonaro apresentou um pedido de invalidação de votos nas eleições, mas somente no segundo turno

A deputada federal eleita por Mato Grosso, Amália Barros (PL) ironizou o despacho do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, na tarde desta terça-feira (23), relativo a uma representação formulada pelo PL nacional.

O partido do presidente Jair Bolsonaro apresentou hoje um pedido de invalidação de votos nas eleições, mas somente no segundo turno da disputa presidencial, que deu vitória a Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Moraes fixou prazo de 24 horas para que o PL inclua dados sobre o 1º turno das eleições no relatório que pede a anulação de votos feitos em modelos de urnas UE2009, UE2010, UE2011, UE2013 e UE2015 nas eleições de 2022.

Segundo o magistrado, os mesmos equipamentos questionados pelo PL foram usados nos dois turnos da eleição. Por isso, o questionamento ao funcionamento das urnas também deve incluir o primeiro turno.

“Esse é o despacho mais rápido da história do Alexandre de Moraes, querendo gerar uma reação política: Um pedido para o PL apresentar as falhas também do primeiro turno, o que não está em jogo porque a gente ‘tá’ junto independente, mesmo que isso resulte na nossa própria eleição”, disse Amália, em uma publicação em suas redes sociais.

“A gente tem como foco e objetivo a transparência das eleições e o futuro do nosso país. Isso não gerará uma pressão política dentro do PL, a gente está junto em busca de mais transparência de todo processo eleitoral mesmo que isso resulte na nossa própria eleição”, emendou a parlamentar.

Contestação

O portal UOL fez um compilado dos principais pontos da ação do PL:
– pede a invalidação dos votos das urnas fabricadas antes de 2020. Com isso, 59,18% das urnas do segundo turno teriam seus votos anulados;
– não há reclamação sobre a votação do primeiro turno, quando o PL elegeu 99 deputados federais e oito senadores;
– sustenta, equivocadamente, que só os votos das urnas do modelo UE2020 são “auditáveis”. Os votos delas dariam vitória, segundo o partido, a Bolsonaro;
– o partido diz, porém, não haver indício de fraude ou problema técnico no sistema de votação brasileiro. A segurança das urnas já foi comprovada pelo TCU, pela OAB e pelas Forças Armadas. Três missões internacionais de observação eleitoral também emitiram relatórios preliminares
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