quinta-feira, 19 de dezembro de 2024
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URNAS CONTESTADAS

Deputado critica ação do PL: “Brinca com a cara do povo e do STF”

“Acho que o Valdemar da Costa Neto não cansa de passar vergonha", diz Barranco

O deputado estadual Valdir Barranco (PT) afirmou que o presidente do PL nacional, Valdemar Costa Neto “passou vergonha” ao ingressar com a ação pedindo a anulação de parte dos votos do segundo turno da disputa presidencial.

O pedido foi apresentado pela sigla no último dia 22, sob alegação de supostas inconsistências em cinco modelos de urnas eletrônicas.

Um dia depois, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, negou o pedido e ainda fixou multa de R$ 22,9 milhões à coligação da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) – incluindo Republicanos e Progressistas.

O magistrado entendeu que os partidos acionaram a Justiça de forma irresponsável e sem apresentar qualquer indício de fraude que justificasse a reavaliação dos votos.

“Acho que o Valdemar da Costa Neto não cansa de passar vergonha. É um absurdo um pedido sem nenhuma fundamentação. Já pensou se cada um que perde eleição for pôr a culpa nas urnas?”, questionou Barranco, em entrevista à CBN Cuiabá.

“Isso nunca aconteceu. Você pode contestar ao longo do processo eleitoral, pode pedir impugnação por compra de votos ou por qualquer outro motivo. Agora, querer colocar a culpa nas urnas eletrônicas, e ainda fazer as contas de quais urnas ele poderia tentar impugnar para reverter o resultado das eleições, é querer brincar com a cara do povo brasileiro e do STF”, emendou o deputado.

Barranco ainda criticou a postura de membros do PL por, segundo ele, tentarem se eximir de eventuais responsabilidades após o despacho do ministro Alexandre de Moraes.

“Agora o PL está dizendo que não sabia disso, que foi uma decisão monocrática do presidente Valdemar da Costa Neto já que pode imputar em pedido de cassação do registro. O Valdemar sempre tomou decisões pelo PL, foi um presidente que na hora da coligação fez tudo sozinho”, argumentou.

Por fim, Barranco disse acreditar que o partido já tinha a noção de que a ação não resultaria efeitos práticos, mas que ainda assim tomou a iniciativa de apresentar o pedido para “por combustível nas manifestações criminosas que vêm ocorrendo em alguns estados”.

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