Os dois presos pelo assassinato do servidor da Assembleia Legislativa Wanderley Leandro Nascimento Costa, de 36 anos, afirmaram que tinham uma “relação emocional” com a vítima. A informação foi revelada pelo delegado João Antonio, em coletiva à imprensa.
Richard Estaques Aguiar Silva da Conceição e Murilo Henrique foram presos na última segunda-feira e confessaram a autoria do crime.
O corpo do servidor público – que atuava no gabinete do deputado estadual Wilson Santos (PSD) – foi localizado na região do Cinturão Verde, nos fundos do bairro Pedra 90, em Cuiabá.
Ainda segundo a dupla, a morte ocorreu por asfixia.
“Os dois indivíduos já vinham mantendo uma certa relação emocional com a vítima. Mas eles não souberam explicar com mais detalhes. Segundo eles, a vítima teria feito uma proposta de manter alguma forma de relação sexual com o irmão deles. Isso, supostamente, causou uma comoção nos dois que culminou esse ato”, afirmou o delegado.
“A gente não tem acesso à perícia ainda, mas segundo eles, a vítima foi asfixiada e o corpo foi ocultado em uma região da Capital e encontrado pela DHPP na noite de ontem”, emendou.
Desaparecimento
Wanderley desapareceu no último dia 16, após sair de casa em seu veículo Chevrolet Traker.
Segundo a Polícia Civil, depois disso, os dois acusados do crime foram até a casa da vítima, no bairro São João Del Rei, e pegaram uma TV 70 polegadas.
Durante a investigação, os policiais receberam informações de que o veículo da vítima havia passado em um pedágio sentido a Sinop.
Com base na informação, foi possível identificar os suspeitos. Eles foram presos em Lucas do Rio Verde e Terra Nova do Norte.
O carro da vítima foi localizado em Sinop.
Os dois suspeitos foram autuados em flagrante pelo crime de ocultação de cadáver e responderão também por homicídio.
Veja trecho da coletiva: