sábado, 21 de dezembro de 2024
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24 MORTOS

Operação usa tecnologia 3D e mira PMs que teriam forjado confrontos

A ação ocorreu na região do Manso, em um dos locais dos homicídios supostamente praticados pelos militares

O Ministério Público do Estado (MPE-T) e a Polícia Civil deflagraram nesta terça-feira (16) uma ação em desdobramento à Operação Simulacrum, desencadeada em 2022 contra um grupo de militares investigados pela morte de 24 pessoas.

Os assassinatos têm evidentes características de execução, além da tentativa de homicídio de, pelo menos, outras quatro vítimas sobreviventes.

A ação de hoje ocorreu na região do Manso, por meio da realização de perícia em 3D em um dos locais dos homicídios supostamente praticados pelos policiais militares.

Os trabalhos tiveram o apoio de servidores da Divisão de Evidências Digitais e Tecnologia do Ministério Público do Rio de Janeiro.

O suporte técnico foi viabilizado por meio de convênio celebrado entre o Ministério Público do Estado de Mato Grosso e o Ministério Público do Rio de Janeiro.

Promotores do Núcleo de Defesa da Vida e do Centro de Apoio Operacional do Conhecimento e Segurança da Informação (CAOP/CSI), Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), peritos da Politec e do Batalhão de Trânsito participam da ação.

Simulacrum

A primeira fase da operação foi deflagrada em 31 de março do ano passado.

Na ocasião foram cumpridos 34 mandados de busca e apreensão e de medidas cautelares diversas.

As ordens judiciais foram decretadas pela 12ª Vara Criminal da Comarca de Cuiabá.

Conforme o MPE e a Polícia Civil, a operação faz parte das investigações realizadas em seis inquéritos policiais, já em fase de conclusão, relativos a supostos confrontos ocorridos em Cuiabá e Várzea Grande.

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