quinta-feira, 21 de novembro de 2024
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INVESTIGAÇÃO NA CÂMARA

Ex-chefe de gabinete e marido de vereadora serão ouvidos por suposta “rachadinha”

Ao final destas oitivas, já no dia 20 de junho, Edna Sampaio apresentará sua defesa

As oitivas de testemunhas relacionadas à investigação que apura um suposto esquema de “rachadinha” no gabinete da vereadora Edna Sampaio (PT) terão início a partir de 15 de junho.

A definição partiu da Comissão de Ética da Câmara de Cuiabá, que conduz um procedimento disciplinar por quebra de decoro parlamentar contra a petista.

A primeira a ser ouvida será a ex-chefe de gabinete da vereadora, Laura Oliveira. Logo em seguida, a comissão colhe o depoimento da atual chefe de gabinete Neusa Batista.

No dia 16, quem presta depoimento é o marido da vereadora, o servidor público William Sampaio.

A intenção é apurar as mensagens que ele encaminhava a então chefe de gabinete, com cobranças a respeito de repasses da verba indenizatória à conta da vereadora.

A comissão ainda deliberou pela oitiva, no dia 19 de junho, do jornalista e proprietário do site RDNews, Romilson Dourado, que denunciou o suposto esquema.

Ao final destas oitivas, já no dia 20 de junho, Edna apresentará sua defesa.

A Comissão de Ética da Casa é presidida pelo vereador Rodrigo Arruda e Sá (Cidadania), tem como membro Wilson Kero Kero (Podemos) e relator Kassio Coelho (Patriota).

O caso

Edna é acusada de esquema conhecido como “rachadinha” – quando um político exige que seus servidores repassem a ele parte do salário ou verbas recebidas.

Comprovantes bancários, áudios e conversas de WhatsApp indicam que a vereadora teria recebido pelo menos R$ 20 mil de Verba Indenizatória (VI) repassado gradualmente pela sua então chefe de gabinete, Laura Natasha Abreu – que foi exonerada mesmo estando grávida.

A Comissão abriu a investigação após atender a um pedido feito pelo vereador Luis Cláudio (PP), da base do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).

Edna nega ter recebido “rachadinha”. Segundo ela, a VI era depositada em um conta que ela chama de “coletivo” para ser usada na manutenção do mandato.

A vereadora ainda afirmou que a denúncia tem cunho político, com intuito, segundo ela, de prejudicá-la na Câmara Municipal por ser oposição.

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