sexta-feira, 8 de novembro de 2024
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GRUPO DENUNCIADO

MPE: candidata e irmã foram mortas mesmo após criminosos receberem R$ 11 mil de resgaste

Os crimes aconteceram em setembro em Porto Esperidião; órgão denunciou sete pessoas

O Ministério Público Estadual (MPE) denunciou as sete pessoas envolvidas no sequestro e morte da candidata a vereadora Rayane Alves Porto e sua irmã Rithiele Alves Porto, em setembro deste ano em Porto Esperidião.

De acordo com a denúncia, elas foram assassinadas mesmo após os sequestradores receberem R$ 11 mil de resgate, que foram pagos por amigos e familiares.

Também foram vítimas do grupo os jovens Roebster Alves Porto, Higor Felipe Bazan e Victor Allan Sanches.

Foram denunciados Rosivaldo Silva Nascimento, Maikon Douglas Gonçalves Roda, Ana Claudia Silva, Lucas dos Santos Justiniano, Adrian Ray Rico Lemes da Silva e Rosicléia da Silva. Eles vão responder pelos crimes de organização criminosa, tortura, sequestro mediante resultado morte, no caso das irmãs, e lesão grave em relação à vítima Roebster Alves Porto.

A denúncia inclui ainda Matheus da Silva Campos, que vai responder por organização criminosa e tortura.

O grupo contou com a participação de pelo menos oito adolescentes, com idades entre 14 e 17 anos, que também já foram alvos de representação pela prática dos atos infracionais.

Segundo o MPE, os acusados são pessoas ligadas a uma facção criminosa e tomaram conhecimento de uma postagem em rede social na qual as vítimas Rithiele, Rayane e Roebster aparecem fazendo um gesto com as mãos.

Na visão dos denunciados, tal gesto seria uma alusão a uma facção criminosa rival.

“Por esse motivo, os denunciados se associaram para forçar as vítimas a comparecerem ao chamado ‘tribunal do crime’ e lhes aplicarem um ‘salve’. Essas expressões referem-se à prática de submeter pessoas a uma espécie de julgamento interno da facção criminosa, onde se avalia se as vítimas agiram em desacordo com os interesses da organização”, diz um trecho da denúncia.

A atuação foi monitorada por meio de chamada de vídeo por um detento que exercia a função de liderança do grupo.

Os denunciados estão presos nas cadeias públicas de Araputanga, Cáceres e Cuiabá. A denúncia foi oferecida à Justiça no dia 1º de outubro.

 

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