THAIZA ASSUNÇÃO – DA REDAÇÃO
Candidata à reeleição para presidente da Ordem de Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT), a advogada Gisela Cardoso criticou duramente seus adversários e sugeriu a existência de uma suposta “aliança” entre duas chapas para tentarem chegar ao comando da entidade.
Em entrevista ao Jornal da Rádio CBN Cuiabá na manhã desta terça-feira (5), Gisela afirmou que a chapa 2 do candidato Pedro Paulo “fica de joelho” para a chapa 3 da candidata Xênia Guerra, apadrinhada do ex-presidente da OAB-MT, Leonardo Campos, conhecido como Léo Capataz.
“A chapa 2 que se diz oposição há esse grupo que está aí há mais de 20 anos, na verdade, é submisso a eles. O Pedro Paulo impugnou todas as chapas, mas desistiu da chapa da Xênia. Ele se coloca de joelho perante esse grupo. Na primeira investida do Leonardo Campos, ele retirou a impugnação da chapa da Xênia. Seria importante ele explicar isso para a advocacia, o porquê dessa subserviência à chapa da Xênia e ao Leonardo Campos”, disse.
“Já na chapa da Xênia nós temos somente uma mudança de cadeiras. O vice que foi para presidente da caixa. O secretário que foi para vice-presidência. A conselheira que foi para diretoria da caixa. Os mesmos personagens de sempre, trocando de cadeiras”, acrescentou.
Gisela também não poupou críticas à chapa 4 do candidato Pedro Henrique, que para ela, apesar de possuir propostas inovadores, está muito fora da realidade.
“Há ideias interessantes, mas que precisa ser colocada dentro de um cenário real”, disse.
Ainda na entrevista, a candidatada à reeleição negou fazer uma gestão “elitizada” e disse ser a única que representa realmente a advocacia.
“Eu e meu esposo somos advogados e vivemos exclusivamente da advocacia, diferente de outras chapas que tem empresários, donos de restaurantes, fazendeiros, agricultores, pecuaristas. A nossa chapa é a chapa da advocacia, daqueles que vivem da advocacia e, por isso, sabem como tratar. Advocacia de elite é algo que não combina com a nossa chapa. A nossa gestão é para a advocacia, dos maiores e bem-sucedidos e daqueles que estão começando, que tem um escritório no bairro e que também precisam ser representados”, concluiu.
Assista a entrevista completa: