DA REDAÇÃO
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Max Russi (PSB), defendeu cautela nas tratativas envolvendo o Governo do Estado e o Consórcio do BRT em Cuiabá e Várzea Grande.
Em entrevista ao Jornal da Rádio CBN Cuiabá na manhã desta terça-feira (4), o parlamentar disse que uma eventual rescisão do contrato poderia gerar um novo imbróglio judicial, a exemplo do VLT e, consequentemente, atrasar ainda mais as obras.
“É triste a situação do BRT. Tem causado prejuízo para o comércio, para a população. Nós temos que ter muita cautela. Não sei se o melhor caminho nesse momento seria uma rescisão. Isso me preocupa bastante, porque com uma rescisão poderíamos ter um litígio judicial e essa obra ficar parada por vários anos. Isso seria muito ruim”, disse.
Max Russi propôs que outros poderes como a Assembleia Legislativa e o Tribunal de Contas do Estado ajude no diálogo com o Consórcio.
“Se todas as tentativas para resolver junto com a empresa – que para mim é o caminho que seria ideal, porque a gente daria seguimento aos trabalhos -, não tiver condições, teremos que buscar um outro caminho”, disse.
“Mas uma rescisão abrupta pode parar na Justiça e termos um problema que causa um transtorno muito grande se prolongando por muito tempo”, finalizou.
Assista a entrevista completa: