quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025
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OPERAÇÃO IMPERIAL

Carros de luxo e jet ski são apreendidos de grupo criminoso

Operação deu cumprimento a 55 ordens judiciais expedidas pela 7ª Vara Criminal de Cuiabá

Um total de 10 pessoas presas, 23 carros apreendidos, quatro motocicletas e um jet ski, além de cheques, valores sequestrados, seis armas de fogo e quatro flagrantes dos crimes de posse ilegal de arma de fogo, tráfico de drogas e corrupção de menores.

Esse foi o saldo da Operação Imperial, deflagrada pela Polícia Civil, através da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos (DERFVA), na sexta-feira (20)

A desarticulação financeira da organização criminosa voltada para prática de roubo e adulteração de veículos e que também atua em outros crimes correlatos foi um dos principais focos do trabalho.

A operação deu cumprimento a 55 ordens judiciais expedidas pela 7ª Vara Criminal de Cuiabá, sendo 13 mandados de prisão temporária, 42 mandados de busca e apreensão, bloqueios de valores e medidas diversas de prisão.

Os mandados foram cumpridos nas cidades Cuiabá, Várzea Grande, Cáceres, Porto Espiridião, Tangará da Serra, Campo Novo dos Parecis.

Investigações

As investigações realizadas pela DERFVA identificaram uma organização criminosa estruturada para prática de roubos e adulteração de veículos e outros crimes como tráfico de drogas na modalidade escambo (troca de veículos, objetos de roubo/furto por entorpecentes), receptação, uso de documentos falsos, falsidade ideológica, estelionato, lavagem de capitais e outros.

Além da desarticulação do grupo criminoso, a ação buscou a apreensão de veículos e valores relacionados a atividade ilícita realizada pela organização criminosa, sendo realizada pela DERFVA uma investigação financeira, que busca não só apreender bens e abjetos relacionados a prática criminosa, mas ligado ao proveito do crime.

“Buscamos realizar uma investigação para identificar terceiros ligados a organização criminosa, que tenham a função de ocultar bens e valores dos roubos, estelionatos e crimes conexos praticados pelo grupo, inclusive o tráfico de drogas”, explicou Gustavo Garcia, delegado titular da DERFVA.

Gustavo destacou ainda que a descapitalização da organização criminosa é a melhor foram de combater o crime organizado. “É desarticulando o esquema financeiro e retirando o proveito que eles adquirem com o crime, que as organizações criminosas ficam mais vulneráveis às ações do estado”, disse o delegado.

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