O Cuiabá empatou em 0 a 0 diante do Bahia, na Arena Fonte Nova, mas o placar poderia ter sido diferente. Superior ao Tricolor de Aço no primeiro tempo, o Dourado balançou a rede adversária duas vezes, mas os gols foram anulados.
O clube divulgou uma nota oficial em que afirma ter sido claramente prejudicado pelas decisões equivocadas dos árbitros na partida.
A diretoria afirmou ter enviado um ofício para a Comissão de Arbitragem apontando o que entende serem erros do árbitro Raphael Claus e demais membros da arbitragem.
O time da capital mato-grossense sugere uma “reciclagem para o qualificado árbitro” e ainda requisitou os áudios do VAR nos lances questionados.
O primeiro gol marcado pelo Auriverde saiu dos pés de Rafael Gava. Ele recebeu de Felipe Marques dentro da área e bateu de primeira para vencer o goleiro Danilo Fernandes. Foi assinalado impedimento milimétrico de Felipe no momento em que a bola saiu dos pés de Max.
Na nota, o Dourado afirma que a linha do VAR foi traçada no instante incorreto, de acordo com os últimos ajustes nas regras realizados pela FIFA.
“Com a implantação do VAR, a FIFA realizou alguns ajustes nas regras e definiu que o sistema de tecnologia tem que captar a imagem para definir a linha de impedimento no momento zero, ou seja, no contato da bola para o passe e não no momento um, na saída da bola. Essa definição veio para não deixar nenhuma dúvida ao analisar a imagem em câmera lenta. No caso do Dourado, a imagem mostrou claramente que a bola já tinha saído dos pés do meia Max após o VAR traçar as linhas de impedimento”, diz a nota.
Depois da anulação do gol por impedimento, Jenison colocou a bola no fundo do gol, de cabeça, mas o árbitro Raphael Claus assinalou falta do centroavante no lateral do Bahia, Nino Paraíba.
Segundo o documento, “a atuação infeliz dos árbitros na partida ainda teve a marcação de uma falta inexiste no que seria o segundo gol do Dourado na partida, em cabeçada de Jenison”.
O vice-presidente do clube, Cristiano Dresch, afirmou que os árbitros estão entrando nos jogos pressionados, e isso resulta em uma sequência de erros ao longo do campeonato.
Confira a nota oficial
“Na noite deste domingo (21), o Cuiabá foi claramente prejudicado pelas decisões equivocadas dos árbitros no empate sem gols com o Bahia, na Arena Fonte Nova, pela rodada 34 do Brasileirão.
A diretoria do clube enviou um ofício para a Comissão de Arbitragem referente aos erros do árbitro Raphael Claus e demais membros da arbitragem, com cobranças sobre as graves falhas cometidas no duelo, sugerindo uma reciclagem para o qualificado árbitro. O clube pediu ainda uma análise um parecer da Ouvidoria, além de solicitar os áudios do VAR nos lances.
O Dourado teve dois gols mal anulados, mesmo com a intervenção do VAR no lance do impedimento inexistente após o toque de Max para Felipe Marques.
Com a implantação do VAR, a FIFA realizou alguns ajustes nas regras e definiu que o sistema de tecnologia tem que captar a imagem para definir a linha de impedimento no momento zero, ou seja, no contato da bola para o passe e não no momento um, na saída da bola. Essa definição veio para não deixar nenhuma dúvida ao analisar a imagem em câmera lenta. No caso do Dourado, a imagem mostrou claramente que a bola já tinha saído dos pés do meia Max após o VAR traçar as linhas de impedimento.
A atuação infeliz dos árbitros na partida ainda teve a marcação de uma falta inexiste no que seria o segundo gol do Dourado na partida, em cabeçada de Jenison.
– O Raphael Claus é um dos melhores árbitros do quadro nacional, é um árbitro FIFA, sempre com atuações seguras, os jogadores respeitam muito e consegue ter o controle da partida. E ontem tivemos dois erros gravíssimos. No primeiro erro, o VAR marcou a linha no momento errado, depois da bola ter saído do pé do Max. Gravíssimo. O segundo marcou uma falta inexistente e que o árbitro estava de frente – reclamou o vice-presidente Cristiano Dresch.
O Cuiabá vem a público pedir lisura e imparcialidade dos árbitros nesta reta final de Série A do Brasileiro. O clube, prestes a completar 20 anos, tem um trabalho sério e honesto e não irá admitir mais erros dessa natureza que podem custar o esforço de um ano inteiro.
– Os árbitros estão entrando nos jogos pressionados. Essa pressão acaba virando uma bola de neve. O que aconteceu em Flamengo e Bahia foi um reflexo do que o Flamengo fez por causa do jogo da Chapecoense. E o Bahia fez um escarcéu enorme na mídia. Aí cria uma pressão desnecessária na arbitragem. Quem arcou com as consequências dessa pressão foi o Cuiabá. O árbitro não estava mal-intencionado, mas a pressão era tão grande nas costas que ele vai marcar a favor do prejudicado antes. O mínimo que ele deveria ter feito era ter revisado o segundo gol pelo VAR. O Cuiabá não precisa ser ajudado, só precisamos que não sejamos prejudicados. Deixamos de fazer três pontos por dois erros de arbitragem. Isso não pode acontecer. Essas pressões estão atrapalhando. Não adianta ir à mídia chorar e criar pressão. Não queremos nenhuma vantagem. Ele estava pressionado, foi feito toda uma campanha, e ele na dúvida ele ia dar sempre para o mandante – completou o vice-presidente.”
Do Olhar Esportivo