Autor da Lei 11.273, que regulamenta a expansão das escolas militares em Mato Grosso, o deputado estadual Silvio Fávero (PSL) criticou a postura adotada por alguns setores que vão contra a implantação da militarização das unidades de ensino.
Ao Jornal da CBN Cuiabá, o parlamentar condenou a esquerda e disse que aqueles que se opõem ao assunto o fazem na intenção de antecipar o debate eleitoral de 2022.
O deputado afirmou à reportagem que as discussões em torno do tema são feitas na tentativa de atingir o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido).
“Estão preocupados é com o presidente e antecipando o debate para as eleições de 2022. Não tem mais o que falar e, infelizmente, a esquerda começa a achar alguma coisa para bater e bate nas escolas militares”, defendeu o deputado.
A fala do parlamentar foi feita um dia após a deputada federal Rosa Neide (PT) criticar a militarização das escolas. Ao portal, a deputada apontou que as escolas militares só têm um Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) alto por conta da seleção para entrada de novos alunos nas unidades.
Diante do apontamento, Fávero disse que a fala da petista foi infeliz, uma vez que, segundo a lei estadual, não há qualquer tipo de seleção para entrada de estudantes. Contudo, o parlamentar reforçou que dentro destas escolas há, sim, um regramento rígido que compõe o modelo militar.
“A única coisa é que vai oferecer aos alunos valor cívico, patriotismo e ética e moral. É isso que estamos fazendo, tentando resgatar um pouco. Valorização dos professores vai ser igual. Não muda nada”, disse Fávero.