quinta-feira, 19 de dezembro de 2024
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EXERCÍCIO 2020

TCE aponta superávit de R$ 3 bilhões e aprova contas de Mendes

Conselheiros destacaram bom desempenho da gestão mesmo em meio às dificuldades da pandemia

Por unanimidade, o Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) deu parecer favorável à aprovação das contas anuais do Governo de Mato Grosso, referente ao ano de 2020.

O julgamento ocorreu na tarde desta segunda-feira (13) e seguiu o voto do conselheiro relator Domingos de Campos Neto.

Agora, o parecer segue para análise da Assembleia Legislativa.

“A situação fiscal de Mato Grosso evoluiu positivamente. As ações do gestor priorizam a sustentabilidade fiscal, o que favorece novos investimentos e políticas públicas efetivas. Os bons números se destacam ainda mais quando consideramos os números negativos de exercícios anteriores”, afirmou Domingos Neto, em seu voto.

O conselheiro Valter Albano afirmou que houve uma “evolução extraordinária” na gestão.

“A despesa de pessoal vinha em situação absolutamente desgovernada e agora estabiliza. A receita corrente líquida cresceu 19% em meio a pandemia, por conta desse trabalho da área fiscal. É uma evolução extraordinária. Os resultados fiscais são números absolutamente alvissareiros”, votou.

Já o conselheiro Waldir Teis mencionou a “virada” do Estado no que tange à situação das contas.

“Em 2018, o Estado fechou com mais de R$ 1 bilhão de déficit e 2020 fecha com mais de R$ 3 bilhões em superávit. Imagine se não tivesse havido esse déficit. Isso é a diferença de eficiência de um gestor voltado para resultado. Parabéns ao Governo por esses resultados”, disse.

Durante a sessão, o procurador-geral de Contas, Alyson Alencar, destacou os resultados positivos obtidos pelo Estado de Mato Grosso mesmo em meio a uma pandemia.

“É notório que toda a economia brasileira e dos Estados foi negativamente impactada. Além disso, o Estado teve que fazer despesas urgentes para o enfrentamento da calamidade. Entretanto, na contramão do Estado Brasileiro, Mato Grosso conseguiu resultado positivo na economia, crescendo 2,5%”, opinou.

Alencar citou que o Governo de Mato Grosso encerrou “séries históricas” de resultados negativos em gestão fiscal.

“Houve superávit de mais de R$ 3 bilhões, encerrando uma série histórica de déficit. Isso denota a sustentabilidade fiscal do Estado. Houve saldo positivo de empregos em 2020 durante todo o ano, e Mato Grosso ficou entre os cinco maiores exportadores do país. Mato Grosso ainda cumpriu o limite das despesas de pessoal, respeitando esse importante requisito e também interrompendo uma série histórica de desrespeito às despesas com pessoal”, relatou.

O governador Mauro Mendes (DEM) afirmou que vai continuar adotando providências para aprimorar a gestão, entregando resultados cada vez melhores à sociedade.

“Com muita alegria, ao longo desses três anos conseguimos construir um equilíbrio fiscal e uma série de avanços, com o dinheiro público voltando às suas áreas finalísticas, que é servir ao cidadão. Essa confiança do TCE no Governo vai ser traduzido em melhores serviços à sociedade. Vamos continuar primando pela correta aplicação do dinheiro, com eficiência e qualidade do gasto. Saímos de rate C para rate A no ranking do Tesouro Nacional, o que mostra a nossa boa gestão e que estamos indo no caminho certo”, declarou.

Números positivos

O julgamento das contas de 2020 do Governo de Mato Grosso mostrou vários resultados positivos da gestão:

– Crescimento de 2,5% na economia;
– O melhor desempenho nacional no crescimento do PIB em 2020, quando comparado aos estados que adotam a metodologia do PIB Trimestral;
– Saldo positivo de postos de trabalho, com o preenchimento de 20.751 novas vagas de emprego. O 6º estado que mais criou novas vagas no país;
– Superávit de R$ 3,4 bilhões;
– As despesas com pessoal, que vinham crescendo em percentuais de 16,86% (2016), 9,71% (2017) e 17,68% (2018), cresceram apenas 1,89% em 2019 e 0,58% em 2020;
– Cumprimento do limite percentual mínimo legal de aplicação dos recursos do Fundeb com a remuneração dos profissionais do magistério, alcançando o percentual de 82,50%, ante uma obrigação legal de, no mínimo, 60%.

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