domingo, 22 de dezembro de 2024
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“Anvisa tem que se explicar”, dispara deputada sobre negativa da Sputnik

A vacina foi requerida no Brasil por meio de um consórcio de governadores do qual Mato Grosso faz parte

A deputada federal Rosa Neide (PT) cobrou uma maior mobilização em torno da liberação da vacina Russa Sputnik V, que teve o aval de importação negado por unanimidade pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), após uma reunião de cinco horas de duração na segunda-feira (26).

“Sessenta países já estão usando a Sputnik, é uma das vacinas que está dando a melhor resposta. Agora, a Anvisa tem técnicos, respeito a Anvisa, sou defensora das agências públicas de regulação, mas a Anvisa vai ter que se explicar”, afirmou a deputada ao Jornal da CBN Cuiabá nesta quinta-feira (29).

A vacina foi requerida no Brasil por meio de um consórcio de governadores do qual Mato Grosso faz parte. No final de março, o governador Mauro Mendes (DEM) assinou contrato de compra de 1,2 milhão de doses do imunizante russo, anunciando que as vacinas poderiam chegar ao estado até a segunda quinzena de abril.

Contudo, a Anvisa negou a autorização para uso da vacina no Brasil após técnicos brasileiros terem sido impedidos de checar as instalações da fábrica que produzi o imunizante na Rússia.

Além disso, a agência reguladora também apontou possível risco à população no uso do imunizante, sobretudo quanto à possibilidade de o vírus utilizado no composto, o adenovírus, estar ativo na fórmula da Sputnik.

Após a negativa da agência, parte dos governadores que compõe o consórcio recorreram junto ao Supremo Tribunal Federal para que a vacina fosse liberada. À reportagem, a deputada defendeu a iniciativa dos líderes de Estado e frisou a necessidade de vacinação no país.

“Tem que recorrer. Os governadores do Nordeste já fizeram recurso para o STF, porque é um desespero. Nós precisamos de vacinas. Se a Rússia tem vacinas prontas, vai lá na Rússia ver, visita a fábrica, corra. Não é dizer não e ficar todo mundo sentado e o povo morrendo. Sou contrária a esse momento, tem que saber o porquê dessa negativa”, acrescentou a parlamentar.

“É uma situação complicada. A gente precisa de vacina e o governo tinha que se colocar aí junto ao Ministério das Relações Exteriores, conversando com a Rússia, sabendo que documento está faltando e indo para cima”, finalizou.

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